domingo, 8 de março de 2015

Saia para religiosos - pastores, presbíteros e outros

Em um tópico anterior, Clique AQUI para ler, encontrei dois tipos de saia, muito legal e usada por pastores evangélicos, mas do outro lado do mundo. Deve-se usar aqui no Brasil também. Viva a saia!



O sulu, é um tipo de saia usada por homens, nas ilhas Fidji, é uma peça muito tradicional, que combina bem com o social que os pastores e presbíteros usam. Dá pra usar até com paletó e gravata. Veja:

Sulu - ilhas Fidji



Irmãos em Suva - tocando violão

O tupenu é utilizado em uma outra ilha do pacífico, a ilha de Tonga. Esta ilha é de maioria católica, mas como ocorre nas ilhas Fidji, os pastores também usam o tupenu.Veja o batismo do príncipe Jacob de Tonga.
Tupenu de Tonga

Tecelões de Tonga
Outros tipos de Tupenu
Veja o que Sandro Rogério Martins comentou no site: Descolados em 20/02/2012:


2 Respostas para Saias Masculinas

  1. Sandro Rogério Martins says:


    Este foi o melhor comentário do gênero. É uma lástima, os homens aqui no Brasil, principalmente os evangélicos, terem tanto horror de homem usar saia (enrustidos?). É tão bom!
  2. Cleiton Zóia Münchow says:


    Obrigado pelas informações. Não sabia que a calça já foi uma vestimenta negada às mulheres, interessante. bjs

Saia, tipos de saia masculina

Segue aqui, algumas imagens de tipos de saias masculinas ao redor do mundo.
Caftan, oriente médio
Fustanella - Grécia
Kikoy - Quênia
Kilt - Escócia/Irlanda
Kimono - Japão
Lungi - Índia
Sarongue - Tailândia
Sulu - Fidji
Tupenu - Tonga

Cassock usada pelos cleros alemães
Dashiki - África

Mannerrock - Alemanha

Lavalava - Samoa



sábado, 7 de março de 2015

O Cristão e a Saia: A Saia - origem e história.

O Cristão e a Saia: A Saia - origem e história.

A Saia - origem e história.

Isto sim que é roupa. De homem, macho, claro. De crossdresser também. Eu amo, e adoro usar a saia. Sim. a saia. Eu não canso de usar. No calor ou no frio. Grande ou pequena. Masculina ou feminina (que eu adoro). Sendo saia, eu uso.

Conteúdo retirado do Wikipédia.


Uma moça com uma saia branca na praia


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É muito difícil saber quando que a saia começou a ser utilizada, mesmo porque há divergências quanto o que pode-se considerar saia. Desta maneira, iremos considerar qualquer vestimenta que cinje a parte inferior do corpo como um todo, sem divisão entre as pernas como tal. Logo, não é de se admirar que a primeira peça de roupa foi feita pelos humanos no período mesolítico e tratava-se de um pedaço de pele, sobra de alguma caçada, amarrada pela cintura, no formato de uma saia. Apesar deste passado tão remoto, o primeiro registro que algum destes antigos viventes da terra nos deixou de tal vestimenta é uma escultura suméria, que data de 3000 a.C.

Devido a simplicidade de fabricação, não é de se admirar que mesmo depois dos sumérios, muitas outras civilizações utilizaram a modelagem da saia. Um exemplo disto é o Egito Antigo, que, até onde se sabe, só utilizava na parte inferior de suas vestimentas a saia, ou do poderosíssimo Império Romano, onde eram utilizadas túnicas que, na parte inferior, se assemelhavam às nossas saias modernas. Desta maneira, assim que este império se extinguiu, seus conquistadores começaram a absorver alguns de seus aspectos culturais, tais quais a vestimenta. Assim, as túnicas passaram a conviver com as bermudas, atadura e meias, se tornando a vestimenta padrão dos bárbaros por muito tempo, modificando-se muito pouco durante este período. A principal característica das roupas neste momento era a pouca diferenciação das mesmas entre os sexo. Na maiorias das tribos/reinos a veste dominante eram as túnicas, sendo que os homens costumavam utilizar as de “saia” mais curtas, fazendo par com meias, e as mulheres as mais compridas.

Foi só no século XI que, em contato com a cultura oriental através (principalmente) das cruzadas, as roupas mudaram de maneira mais relevante. Além de trazerem para casa tecidos orientas, os quais eram muito mais refinados, os cruzados também trouxeram novos cortes, peças de roupa e “tecnologias”, como o botão. Se deparando com tantas novidades e histórias maravilhosas, as mulheres ocidentais começaram a mudar seu visual. As roupas se tornaram, paulatinamente, mais ajustadas no busto graças ao abotoamento lateral, as mangas se tornaram amplas no punho e muito compridas.

Séc.XII ao Séc.XVIII




Maria de Medici, rainha da
França (pintura de 1593)







Por volta de 1130, surge na vestimenta feminina uma nova peça: o corpete. Este ancestral do espartilho era feito bem justo até a altura dos quadris e dele saía uma saia ampla, a qual possuía pregas e podia tanto ter o comprimento na altura dos pés quanto ter até uma cauda. Isto obrigou as sobretúnicas a ficarem mais justas, o que começou a diferenciar de maneira mais clara as vestimentas femininas e masculinas, mas ainda sim não como veio a ocorrer mais tarde. Na segunda metade do séc.XIV, tomando a visão de muitos historiadores, o movimento de estética nas roupas ao qual damos o nome de moda inicia-se. Isto significa que, a partir de então, a parte mais endinheirada da sociedade nunca mais teve sossego tratando-se de vestimentas: as mesmas passaram a ficar defasadas com o passar de pouco tempo. Foi então que a vestimenta mais feminina que se conhece começou a ganhar forma: o espartilho. Junto a ele, usava-se uma saia ampla e comprida em pregas. Sobre tudo isto utilizava-se a contê-hardie, uma bêca semelhante a utilizada pelos homens. Durante um período deste século, foi moda que esta bêca não tivesse lados, ou seja, tivesse grandes aberturas laterais que permetiam entrever o vestido, o que causava um efeito interessante.
Durante o fim do séc. XV e começo do XVI houve uma “germanização” geral na moda, a qual foi visível pelos abundantes recortes nas roupas masculinas (inspirados nos trajes dos Landsknecht alemãos). Já nas femininas, as quais não eram tão extravagantes quanto de seus companheiros, isto só era visto nas saias ricamente bordadas de seus vestidos de cintura apertadíssima. Já no séc.XVII a moda de usar uma única saia por baixo da túnica foi substituída pela que pregava várias saias utilizadas de maneira sobreposta a fim de dar volume. O espartilho continuou se desenvolvendo, mais ainda não havia se consolidado. O uso da bêca ainda era essencial sobre o vestido.


Anna Maria de Medici (pintura de 1690)


Importante ressaltar novamente que os únicos que tinham acesso à estas vestimentas “na última moda” era os integrantes da classe alta, ou seja, nesta época a aristocracia cortesã. No fim do séc.XVII e início do XVIII surge na nobreza francesa um novo rei, o qual perseguia um ideal de ostentação extrema. Este soberano foi Louis XIV, também conhecido como O Rei Sol. Neste contexto de opulência o espartilho encontrou terreno fértil para se desenvolver plenamente e as várias saias foram substituída pelo panier, uma armação geralmente feita de galhos de salgueiro que sustentava a saia superior. O panier aumentava a saia lateralmente a tal ponto que algumas delas chegavam a ter até 2 metros de largura. Sobre esta armação era colocada a anágua e sobre esta era utilizada as saia, que podia ser tanto aberta quanto fechada (divisão criada pelos historiadores atuais). As abertas possuíam uma abertura frontal que permitia a visualização da anágua, a qual era ricamente adornada, enquanto as fechadas eram inteiriças. Os principais tecidos para confecção destas saias eram o veludo, o musseline e os tecidos brocados e adamascados.
Para sustentar todo este luxo era usada uma grande porcentagem da renda pública, o que ajudou a agravar a crise pela qual a França passava. Os camponeses e a emergente classe burguesa juntaram-se para que pudessem acabar com toda aquela ostentação que, no fim, era paga por eles. Foi assim que, em 1789 irrompe a Revolução Francesa, a qual mudou os rumos da história (e da moda). Logo após sua vitória, os burgueses (os quais possuíam grande admiração pela antiguidade clássica) se inspiraram nos gregos e romanos para construir sua “nova civilização” e a moda não escapou deste revival. As mulheres abandonaram o espartilho e começara a utilizar roupas mais leves e esvoaçantes. A cintura passou a ser logo a baixo do busto, o que é hoje conhecido por cintura império As saias desta época eram compridas e passavam a idéia de leveza.

Séc.XIX e Belle Époque



saia do século XIX


Esta moda não durou muito e logo em 1820 o espartilho volta para a high fashion. Além dele, outras pequenas modificações ajudam a dar a impressão de cintura fina, dentre elas aumentar a amplidão da saia. A partir de 1830 a saia encurtou um pouco, ficando na altura no tornozelo, e a largura ficou ainda maior. Já em 1840 a saia voltou a crescer em comprimento e diminuir em volume, mas ainda sim permanecendo bem rodada, e a cintura abaixou um pouco. A prosperidade de da década de 1850 foi marcada pelo aumento exagerado das saias, que na primeira metade de década era obtido pelo uso de mais e mais anáguas, mas na segunda elas foram substituídas pela crinolina de armação. Esta fabulosa invenção consistia de uma saia com vários arames costurados, os quais davam a forma desejada à saia superior. Além de muito mais leve, a crinolina era muito mais prática e até ajudou a definir o “ponto erótico da década”: o suave balançar da saia produzido pelo andar da dama. A haute-couture começa nesta época, pelas mãos de Chales Frederik Worth.
Na década de 1860 a crinolina deixa de ser um círculo perfeito e passa a ser mais comprido na parte de trás. Isto possibilitou que toda aquela armação fosse substituída pela anquinha posteriormente. A anquinha nada mais é que uma armação que ficava nas costas, logo abaixo da cintura, e acentuava a curva do quadril dramaticamente. A diminuição desta curva e o rebaixamento da mesma são as principais mudanças do período de 1877 a 1883, assim como a diminuição do volume da saia, a qual ficou com um aspecto semelhante ao de um sino. A partir daí, a anquinha volta com tudo e ainda mais marcada do que antes; agora, após a cintura há, literalmente, um apoio perpendicular à mulher de aproximadamente 30 cm. Na década de 1890 a anquinha desapareceu de vez e os vestidos ganharam definitivamente a forma de sino. Este padrão se manteve até aproximadamente 1910.
É aí que surge Paul Poiret e revoluciona a maneira tradicional na qual eram feitos estes vestidos. Poiret criava inspirado nas vestimentas orientais e uma de suas criações mais célebres foi a saia Hobles, uma saia tão apertada que as mulheres foram obrigadas a usarem uma espécie de cinto nos joelhos a fim de andarem com passos menores e não estragarem suas saias. Todo o figurino de Poiret era muito suntuoso, cheio de penas, pérolas, bordados, apliques, pedras... Não foi despropositalmente que a tendência seguinte negasse tudo isto.

Coquettes e Ladies (1920 a 1939)



Modelo em 1920




Na década de 1920, após passar por uma guerra, as mulheres queriam estar na moda sem ter seus movimentos tão privados pelas roupas. Foi neste contexto que surgiu Gabrielle Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, a qual pregava a funcionalidade das roupas acima de tudo. Por isto, nesta década, as saias encurtaram de maneira nunca vista antes nas mulheres e o modelo mais utilizado era o reto. As calças também começara a serem usadas pelo sexo feminino aqui, porém de maneira que ainda não punha a supremacia das saias em perigo. Após a crise de 1929, um desejo crescente de glamour e ostentação se instalou no subconciente coletivo. O resultado disto foi uma moda cheia de cetim, veludo, jóias, peles e chapéus maravilhosos na década de 1930. As saias nesta época eram amplas e suntuosas ou no modelo lápis, mas todas compridas. Havia este consenso de romantismo no ar a ponto de o espartilho quase voltar, mas rompe a Segunda Grande Guerra e impede este plano.

Segunda Guerra Mundial


Novamente, as mulheres sofreram limitações horríveis e tiveram de substituir os homens no mercado de trabalho. Assim, uma moda mais funcional se instaura novamente. Saias mais curtas, simples, retas e que demandavam menos tecidos foram adotas em pouco tempo. Mesmo assim, a economia era tamanha que em muitos países, a única maneira de ter uma roupa que aparentasse ser nova era reformando as antigas para parecerem novas.

New Look e minissaia



Modelo usando minissaia.




A guerra acabou em 1945 mas é só em 1947 que o novo shape do New Look se instaura. Em negação as privações da década anterior, o new look (o qual imperou por toda década de 1950 também) consistia-se de uma cintura bem marcada e a saia extremamente rodada. O comprimento costumava ser no meio da canela, mas para eventos mais importantes, tornava-se mais comprida. A geração do BabyBoom alcançou a adolescência na década de 1960, e assim exigiu sua própria moda. Desta maneira, a hegemonia da haute-couture e do padrão de beleza mais maduro foram derrubados pelo Prêt-à-porter e pela moda jovem. Assim, a cintura abaixa e os comprimentos diminuem. As saias se tornam mais simples e funcionais e surge e minissaia. Provavelmente nunca saberemos ao certo se houve de fato um(a) inventor(a) da peça de roupa que foi um dos símbolos da liberação sexual dos anos 60. Sua autoria porém, é disputada tanto por Mary Quant quanto por André Courrèges) ou mesmo por Helen Rose, que colocou em cena diversas minissaias no clássico sci-fi Planeta proibido.

1970 à contemporaneidade


Uma micro-saia




Na década de 1970, esta multidão de jovens, que estão naquele intervalo entre a adolescência e a fase adulta começam a luta por seus ideais. Neste contexto, surgem principalmente duas correntes de moda jovem: o psicodelismo, com saias curtas, extravagantes, coloridas e chamativas e o hippie, com saias longas estilo indiana e princesa. Na década de oitenta todo este idealismo é deixada para trás e surge um neo-conservadorismo, que pregava a volta dos trajes clássicos. A cintura voltou a seu lugar e aparece a saia baloné. Os Yuppies marcaram esta década como os principais adotantes deste estilo.
Na década de 1990, a minissaia voltou à moda, e continua até hoje.


Modelos de Saia usados no dias de hoje... cortesia do site: http://www.descolados.org/saias-masculinas e estes homens estão em situações corriqueiras do dia-a-dia.
Praticando skate de saia

Pense duas vezes antes de classificar essa turma
Saia masculina

quinta-feira, 5 de março de 2015

Desabafo...O desafio de ser cristão e usar saia.

Olá caros amigos, pensei muito, mas muito mesmo para escrever este post, mas faz-se necessário. Desde começo de fevereiro, quando resolvi assumir as saias como roupa principal do meu guarda-roupa (em outras palavras, ser crossdresser), tenho recebido centenas de milhares de críticas e julgamentos infundamentados, por parte de pessoas que SE DIZEM cristãos, evangélicos e pastores.
Bem, orei muito, mas muito mesmo antes de tomar esta decisão, mas tudo que pedimos a Deus, crendo nele, conseguimos, bastando apenas nos pormos como servos, obedientes à sua palavra, tendo Jesus Cristo, salvador e redentor de nossa alma, por meio do sacrifício vivo na cruz do Calvário, tendo derramado o seu sangue para nos comprar das garras do inimigo e da morte eterna.

O que acontece nos dias de hoje é o simples fato de igreja (aqui eu vou generalizar) ter-se fundido com religião, onde a fé se baseia no sacrifício. O sacrifício já foi feito, por Jesus. Igreja e negócios tornou-se algo tão rentável e lucrativo, que nos dias de hoje, o que se preocupa é o ter. Não quero dizer que sou contra o dízimo, mas contra a ganância desenfreada destes líderes, que vêm-nos ao rádio, TV e internet, pedindo aquilo que muitas vezes, não temos para a obra. Há situações para tudo, como exemplo, a viúva de Naim, que deu todo o seu dinheiro (duas moedas), mas ela fez isto por amor, em relação àqueles que tinham muito mas não davam de coração as ofertas, o que não vem ao caso aqui. Hoje temos igrejas com infinitos templos, grandes e majestosos, onde o luxo, a beleza e a riqueza prosperam, mas falta nos corações de seus líderes o verdadeiro amor ágape, o amor que Jesus nos ensinou em seus dois mandamentos.


De fato, a passagem bíblica de Deuteronômio 22:5, à primeira leitura pode-se fazer refletir que Deus repudiou os israelitas proibindo-os que eles sejam crossdressers. O que ocorreu ali àquela época, na verdade era um período de dificuldade onde muitos israelitas, em busca de filhos e fertilidade, fizeram valer de conhecimentos pagãos. O que Deus considera abominável é apenas fazer valer os conhecimentos pagãos (cartomantes, curandeiros, etc.), onde no qual deveríamos apenas seguir em oração e perseverança. Segundo, a lei mosaica valeu para os israelitas. De nada adianta seguirmos a lei acima descrita, se não seguir o restante da mesma? Isto seria soberba e arrogância das pessoas, em aceitar  O QUE CONSIDERA DIFERENTE. Não é o traje que me colocará em uma situação de perdição, se Jesus Cristo, é o único caminho que nos leva para Deus-Pai, Ele mesmo disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém chega ao Pai a não ser por Mim." A Bíblia nos diz que se errar em um item da lei, errou-a toda. Pensem no guardar do sábado, no comer carne de porco, na circuncisão. Uma coisa não justifica outra. Esbravejar cegamente defendendo com unhas e dentes esta passagem, mas esquecer do restante da lei, é inútil.


Gosto não se discute. Há igrejas que proíbem literalmente a mulher usar calça comprida (aqui quero dizer calça feminina, em si, no geral) a fim de cumprir à risca o que está escrito em Deuteronômio 22:5, mas seus corações estão cheios de arrogância e soberba. E os irmãos da Escócia? Todos eles seriam abomináveis perante Deus? E as igrejas que acham que só elas serão salvas? E os outros irmãos antepassados? Não julgueis para não serem julgados. Recentemente saiu uma reportagem, Revista Época, clique para ler no qual afirma-se a possibilidade que hoje, somos muito perseguidos por sermos confundidos com homossexuais (o que os crossdressers não são), por FALTA DE CONHECIMENTO DO ASSUNTO. Dizem muitos que Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa do pecado da homossexualidade. De fato, quem ler em Ezequiel 16:49, não foi a homossexualidade, mas sim, a falta de amor ao próximo, a soberba, a arrogância e a falta de hospitalidade ao próximo, já que as cidades eram ricas, muito ricas, haviam abastança de pão em Sodoma, mas ela não tratava bem os pobres. Daí o castigo divino. Os fariseus eram especialistas em vigiar as pessoas no que pode e no que não pode. Infelizmente, temos milhares destes nos dias de hoje.

O que falta hoje, infelizmente, é o conhecimento na cabeça dos que dizem sábios. Não peço a Deus que faça-se justiça, mas tenho orado incansavelmente para estas pessoas, para que ouçam a verdade, e reflitam, pois o castigo de Meteus 24, onde no sermão profético, Jesus, dizendo que Deus colocará dois grupos de pessoas, um à sua destra e outra à sua canhota, nos quais um os chamará para o reino dos céus e outro os repudiará, mesmo dizendo que em nome Dele, expulsaram demônios, curaram enfermos, fizeram o bem. Mas neste grupo estarão aqueles que julgaram, aqueles que em seu coração arrogante e soberbo, deixou de ajudar o seu próximo, só porque ele era diferente ou usava roupas diferentes da sua. Infelizmente, a arrogância e a soberba mantêm cegos muitas pessoas. Oro por eles incansavelmente.

Pedi permissão para Deus, para que eu escrevesse isto, e Ele me deu. Não faço críticas aos DEFENSORES DA LEI e DA PALAVRA DE DEUS, apenas peço para que olhem primeiro para SI, para depois julgar e criticar, já que julgar não nos compete. Deus ME AMA COMO EU SOU, JESUS ME SALVOU NA CRUZ E ME AMA COMO SOU. E Deus também ama estas pessoas.


Fiquem na Santa Paz.


Enfim, deixo na íntegra o blog Ser igreja de autoria de Márcia Cristina Rezende, para reflexão pessoal.


Sinceramente,


Kcrist.

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Pode ou não pode?

Biblicamente, qual deve ser a aparência do cristão?
O que define em alguém o caráter de  Cristo? 
O cristão pode ir ao cinema? Pode dançar? Pode usar boné na igreja? Pintar o cabelo de azul? Fazer tatuagem? A mulher cristã pode cortar o cabelo ou usar batom? O homem pode usar brinco ou deixar o cabelo crescer?
No meu entender, essas e outras discussões apenas afastam o Evangelho puro e simples de sua essência que é amar a Deus e ao próximo. Não podemos limitar o cristianismo uma uma lista de “podes” e “não podes”.
No início da Era Cristã, os fariseus eram especialistas nisso! Eles se julgavam superiores espiritualmente, mestres da Lei, e achavam-se no direito de impor aos outros o que cada um devia fazer para não pecar. Tal postura foi duramente repreendida por Jesus inúmeras vezes .
A prática de “usos e costumes” nas igrejas nunca contribuiu para a salvação ou santificação de alguém. Regras e tradições humanas mudam apenas o exterior, enquanto Deus está preocupado em mudar o coração.
Muitos, por excesso de zelo, preocupam-se com o fato dos “costumes do mundo estarem invadindo a igreja” … Então vamos pensar: como podemos caracterizar algo como sendo “do mundo” ou “de Deus”? Computador é “do mundo”? Batom é “de Deus”? Novela é “do mundo”? Filme é “de Deus”? Percebeu como não é fácil fazer essa classificação assim de maneira superficial e genérica? Tudo vai depender da intenção do coração e do contexto onde tal prática está inserida.
Um determinado filme, por exemplo, pode não ter sido produzido com o propósito de glorificar o nome de Deus, mas nem por isso deve ser rotulado como “do mundo” e pecaminoso. Por outro lado, um mesmo filme pode ser considerado “impuro” para um grupo de cristãos, e “puro” para outro. O que fazer então nesse caso? Cada um siga sua própria consciência e não rejeite seu irmão por pensar de forma diferente. Simples assim! :)
Leia a Bíblia, invista tempo em seu relacionamento com Deus, busque intimidade com o Pai. É ELE, e SOMENTE ELE, quem vai lhe dizer se você “pode” ou “não pode”, se convém ou não convém . Não temos o direito de impor nossas opiniões para uma igreja que não é nossa, mas de Cristo. Algumas coisas são pessoais, ou seja, enquanto é pecado para alguns, é lícito para outros. Então, que “cada um que saiba possuir seu próprio vaso para santificação e honra” (1 Ts 4:4).
Julgar, maldizer, criar contendas e blasfemar, estas sim são atitudes mundanas e que entristecem profundamente o coração do Pai.
Então, não perca tempo com “discussões tolas “. Ao nosso redor há milhões de pessoas perdidas precisando de salvação. Concentre-se nisso! “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Afinal, “cada um dara contas de si mesmo a Deus.”
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem Aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. Mas não entres em questões loucas, Contendas e Genealogias, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs “Tito 3:8-9
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Porque SER IGREJA é vivenciar a simplicidade do Evangelho e a essência do Cristianismo: amar a Deus e ao próximo.
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Márcia Cristina Rezende
Bacharel em Teologia e Educação Religiosa
Marília/SP
 
Permitida reprodução e distribuição sem fins lucrativos
mediante citação da fonte e autoria.
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